No cadinho do tempo, onde o ontem se entrelaça,
Nossos pensamentos moldam a jornada que abraça.
Somos o eco do que outrora concebemos,
Numa dança eterna, o presente colhemos.
O hoje é tecido com fios do pensar passado,
Cada escolha, um tijolo, num destino traçado.
As sementes da mente, em solo fértil plantadas,
Crescem na existência, como histórias contadas.
Na forja do agora, onde o presente se esculpe,
Nossas mentes, oleiros, o barro moldam e pulpe.
Cada palavra, cada ato, como um cálice derramado,
Modela o futuro, num caminho revelado.
Se a mente é impura, como água turva e densa,
O sofrimento segue, como a roda, persistente.
Pata do boi, que puxa a carroça da jornada,
Cada pensamento, uma pegada marcada.
Assim, na senda da vida que se desenha,
A pureza da mente, uma luz que orienta.
Falamos e agimos, arquitetos do destino,
Construindo pontes para o amanhã divino.
Que a mente seja um jardim de flores serenas,
Cultivando a paz, colhendo as alegrias plenas.
Pois o que somos hoje, eco dos pensamentos de outrora,
É a prenúncio do amanhã, uma história que se explora.
