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Impermanência, dor e sofrimento

A felicidade existe como um aspecto do mundo em que estamos inseridos. Da mesma forma, existe também o sofrimento. Você e cada pessoa a sua volta tem momentos de alegria e momentos de tristeza e sofrimento.

O Budismo Niskama Karma ensina que há 3 coisas que realmente pertencem a cada pessoa: O seu pensamento, a sua vontade e o que você faz com seu pensamento e sua vontade. Isso se dá porque qualquer coisa além dessas três citadas podem ser tomadas, perdidas ou estão atreladas a outros indivíduos; assim, não sendo absolutamente dependentes ou ligadas a você, não te pertencem.

Uma das leis da Natureza é a Lei da Impermanência. O dia inicia e termina, as pessoas nascem, envelhecem e desencarnam, sentimentos florescem e minguam. Seus bens materiais depreciam, quebram ou se desgastam. Há uma frase budista que diz: “Nada é permamente, a não ser a própria impermanência das coisas”.

A Lei da Impermanência é expressada pelo que é chamado de Três Marcas da Existência: Anicca, Anatta e Dukkha. Esses termos do dialeto pali são traduzidos e interpretados conforme segue:

Anicca (impermanência): Todas as coisas são impermanentes.

Anatta (não-eu ou não-alma): Todas as coisas não passam de expressões temporárias da mudança, não possuem um “eu” eterno e verdadeiro.

Dukkha (sofrimento, insatisfação): Através das duas expressões anteriores, compreendemos que não há nada que cedo ou tarde não venha a transformar-se ou desaparecer, não podemos de fato controlar o que não nos pertence e o sofrimento acontece ao nos relacionarmos com isso.


Perceba que a satisfação de seus desejos causa insatisfação a outros indivíduos, pois aquilo o que uma pessoa toma posse ou usufrui não fica mais disponível da mesma maneira para outras pessoas.

Muito bem, o sofrimento existe para todos, em maior ou menor proporção. Logo, é acertado o ensinamento de muitos mestres de que as pessoas devem estar alertas aos seus sofrimentos – e estar alerta aos sofrimentos é encará-los com consciência, sem criar fugas às suas origens, mas entrar em contato com elas, pois assim torna-se possível descobrir suas raízes para então melhor compreendê-las e atuar nas próximas verdades.




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